sábado, 7 de março de 2009

Estrada de Telheiras, 146

Lição nº1:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº2:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº3:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº4:  não sair de casa para uma coisa destas sem ter o telefone de alguém presente. 
Lição nº5:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº6:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº7:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº8:  procurar bem na net possibilidades de morada e não me contentar com a primeira informação.
Lição nº9:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº10: aprender a não confiar no GPS.
Lição nº11:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº12:  confirmar mapa e trajecto na maporama ou viamichelin, só para teres uma ideia.
Lição nº13:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº14:  aprender a não confiar no GPS.
Lição nº15:  aprender a não confiar no GPS.













Bem agora a frio e depois de ter aprendido pelo menos uma lição, vejo que o GPS até não me enganou. Afinal eu tinha colocado a morada da net "Estrada de Telheiras" e como não tinha achado número de porta, "Qualquer número". Mas não quis acreditar por onde o GPS me tinha levado. E passei por n ruas de Telheiras e arredores, descobri sei lá quantas zonas, passei pelo parque dos príncipes, pela quinta dos inglesinhos, pela rua dos café engraçados, por ruas cheias de prédios e gente, escolas...até no IRJ ia entrando... devo ter palmilhado de carro toda a zona, confirmado 100x o que GPS dizia, sei lá mais o quê. Acabei de desistir hora e meia depois, já devia a tertúlia ter acabado e eu continuava sem saber sequer onde estava a decorrer.

Agora a frio percebo que bastava o número 146 mas a pressa de tirar a morada no emprego não ajudou. Ia lá eu imaginar na altura que a estrada de telheiras é daquelas esquisitas que começam, acabam, dão sei lá quantas voltas e a não ser que saibas exactamente onde queres ir o mais certo é te perderes? Pensava que era só confiar que o GPS me levasse à rua certa e aí procurar uma casa apalaçada que parecesse ser uma biblioteca. Fiquei um bocadinho barafusa quando "cheguei ao meu destino" debaixo do Estádio de Alvalade. Afinal não estava a ver que naquele estádio novo estivesse um antigo solar transformado em Biblioteca. Mas para a próxima já sei. Nem que esteja a noite toda e palmilhe a pé até encontrar a maldita da rua. 

Desculpa menina... eu tentei ir. Mas não consegui. :(

1 comentário:

  1. A fé demonstrada nas novas tecnologias por muito boas que sejam falham sempre. Ou porque os equipamentos são demasiados evoluídos ou porque quem os programa é nabo (para não falar das avarias dos utilizadores)...

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eu sei que não aprendo nada mas também não me importo de opinar: